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PRÓXIMAS DATAS DO CURSO DE PILOTAGEM DEFENSIVA

PRÓXIMAS DATAS PARA O CURSO DE PILOTAGEM DEFENSIVA:
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Este curso tem a finalidade de conhecer os limites de segurança que sua moto pode lhe oferecer em situações de emergência.
INFORMAÇÕES:
WhatsSapp: 9 7590 2040, Fone: 11-43652008, Facebook amaral.instrutor, e-mail: amaralmoto@globo.com

sábado, 25 de setembro de 2010

Garupa: Vida Dificil Mas Prazerosa

Olá, meus amigos e queridos alunos. Falar do comportamento do garupa, para mim, é muito difícil, pois eu NÃO ANDO EM GARUPA "NEM QUE A VACA TUSSA!"
Por isso, eu pedi para uma garupa profissional escrever este artigo. Mas, antes de mostrar este artigo, observem a foto acima e abaixo: a moto deitada, piloto posicionado e garupa na mesma posição a do piloto (esta garupa é a aluna Jussara, com sua XT 660. Corajosa!) Muito obrigado, Jussara, por ceder estas fotos.
O mais importante para o garupa é se comportar da maneira do piloto. Nunca pilotar por ele. As vezes o garupa se projeta antes de uma curva: piloto de um lado garupa de outro. 
Em uma curva, fique o mais próximo do piloto. Se o piloto deita a moto mas seu corpo continua reto, sinta-se como uma extensão do corpo do piloto, fique, então, com o corpo reto também. Mas não podemos nos esquecer que todo piloto deve orientar o garupa antes de sair com a moto. Avise o garupa das monobras, das curvas, dos perigos a frente, etc. Deixe o garupa avisado de suas intenções. A responsabilidade de levar uma vida nas "costas" é muito grande.
A garupa profissional descreve, de uma forma poética, o que é ser esta pessoa corajosa e que confia no piloto a sua vida. As sensações e os prazeres são descritas abaixo. Leiam o artigo de Géorgia ( por sinal, é minha esposa, esta é outra corajosa):
"Vida de Garupa é Complicada!!!

      Vocês acham que a vida de uma garupa é fácil? Pois não é.
Para quem acha que a vida de uma garupa é como sentar num banco traseiro de um carro, ou até mesmo no conforto de uma Electra Glide (Harley Davidson), curtindo um som, de óculos escuros e de mira na paisagem, esquece, o cotidiano nas diversas motos é bem diferente.
       A minha experiência como garupa agrega a variados modelos de motos e estilos de estradas (ruas, avenidas, rodovias, áreas urbanas, com terra/areia, etc.). Nada como uma Rodovia lisinha e sem buracos, mas, “êpa”, na frente um carro com uma bagagem no teto que é o dobro do tamanho do veículo, o piloto da moto ultrapassa e ao ver que vai esbarrar a cabeça dá uma entortada no pescoço. E você garupa? Não presta atenção por onde está andando e vai ver onde fica a sua cabeça. Uma garupa aprecia tudo o que o piloto não pode ver, mas a distração poderá ser fatal. O seu corpo terá que ser uma extensão do corpo do piloto, não é mesmo? Ele inclina, e você vai junto, vira, e você vai junto, de repente freia e você vai junto. Será? Se estiver atento sim, caso contrário o piloto fica e você vai. Não é só o seu corpo que tem que ser uma extensão do corpo do piloto, mas o seu raciocínio também. Você terá que aprender a prever as atitudes do seu companheiro de estrada, e pensar como ele em toda e qualquer situação.
      Acha que é fácil? Então vamos lá!
      Vamos viajar e passar uma semana fora, quem leva a mochila? A garupa é claro!
Quer conforto? Esqueça o conforto, agora terá que pensar na segurança. Vão doer às costas, o bumbum, as pernas e quando não agüentar mais só tem um jeito, peça pra parar. Ah! Na hora da viajem a garupa também serve como um GPS, caso não tenha um será ela quem ira ler o mapa, as referências e o nome das ruas. Vamos registrar essa viajem, afinal é merecida, mas e as fotos quem tira? Adivinharam! Eu, ou seja, a garupa. Radares móveis à frente, sabem quem vê primeiro? Exatamente! Adivinharam novamente. Ou seja, a garupa é um perfeito GPS, a qual indica as ruas, manda virar e ainda apita quando vê um radar (RADAR! RADAR!...).
       As aflições são variadas como carros entrando sem pisca, buracos, retrovisores de ônibus e caminhões, linhas de pipas, entre outras. Às vezes penso que jamais morrerei num acidente de moto, pois o ataque cardíaco virá primeiro. Brincadeirinha!!! Com todas essas dificuldades eu acho o máximo ser garupa, afinal pilotar uma moto é muito bom, mas e o resto? O piloto jamais irá visualizar todas as paisagens e acontecimentos como a garupa. Cada momento é uma sensação e oportunidade única.
       Ser garupa significa enfrentar dificuldades, dores, cansaço e os limites, e no final ganhar o prazer e a melhor sensação de todas que é a conquista de alguns dos melhores momentos da sua vida."

Assinado: Geórgia a garupa da sua moto e da sua vida, Carlos.
Amo você.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Histórias de Meus Alunos: Experiências Pessoais Sobre Pilotagem", por Luiz Gustavo e sua Drag Star 650

Queridos alunos. Antes de mais nada, gostaria de mostrar uma frase de Albert Einstein:
"O homem erudito é um descobridor de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir."
O que quero dizer que em todos meus cursos, eu aprendo com suas experiências e repasso para outras turmas.
Esta nova seção, com o título acima, é para contar suas histórias como piloto. Como o curso o ajudou para melhorar, ou piorar, sua pilotagem. Quais os casos, experiências, que passaram?
Vamos ajudar a todos os amantes da pilotagem segura. Este blog não é somente meu. Este Blog é de todos vocês.
Abraços a todos.
Mande suas experiências no e-mail: amaralmoto@globo.com  "colarei" com os devidos méritos.

Esta é a história de Luiz Gustavo, estreando este quadro, com a sua Drag Star 650, Yamaha.
Com a permissão dele vou intitular de INSTINTO X RACIOCÍNIO MEDIANTE A UMA FRENAGEM.
A Drag é danadinha em frenagens mais bruscas, sem uma progressividade no manete. Geralmente no "desespero" utilizamos freios dianteiro e traseiro, mais reza e ABS (Antes de Bater Salte). As vezes utilizamos os pés no chão e "seja o que Deus quiser".
Achei muito boa esta história. Apreciem e vamos aprender com o Luiz Gustavo. 
Então, a história é a seguinte:

No dia seguinte ao curso, estava voltando pra casa na minha custom dragstar, à noite de depois do trabalho. Estava chovendo. Já perto de casa, estava descendo uma pequena ladeira. No fim dela havia um cruzamento. Tinha um carro aproximadamente uns 10 a 15 metros à minha frente. Fui surpreendido quando ele freou bruscamente já no cruzamento. Parecia que ele ia cruzar, mas optou por parar quando farol ficou laranja. Tive que frear também para não bater atrás dele. Inicialmente usei o freio traseiro. A roda traseira travou. E com a pista molhada, parecia que eu estava andando no sabão (rsrs). A moto começou a sair de lado com a roda traseira. Mas aí deixei de lado o instinto e usei o raciocínio. Soltei o freio traseiro e pisei novamente tentando evitar o travamento. E também usei o freio dianteiro, progressivamente. Foi o que me salvou. Consegui reduzir a velocidade. Não consegui parar, mas deu pra desviar do carro à minha frente. Escapei por pouco, hahaha. Abraço!  

LG


Luiz, muito obrigado. Um grande abraço.