Click na Imagem e acesse meu site.

PRÓXIMAS DATAS DO CURSO DE PILOTAGEM DEFENSIVA

PRÓXIMAS DATAS PARA O CURSO DE PILOTAGEM DEFENSIVA:
PRÓXIMO CURSO LIVRE DEFENSIVO, dia 11 de OUTUBRO de 2015 ou escolha sua melhor data em http://www.amaralinstrutor.com.br/eventos/ MATRÍCULAS e INFORMAÇÕES de PREÇOS SOMENTE PELOS FONES 011 4365 2008 ou 011 9 7590 2040 e pelo E-MAIL amaralmoto@globo.com


Aos domingos, em local previamente estabelecido. Atualmente ministrado WalMart SUPERCENTER, Santo André, SP. Av dos Estados 8500. Bairro Santa Teresinha.
TAMBÉM PROGRAMAMOS CURSOS E PALESTRAS FORA DE SÃO PAULO.
Este curso tem a finalidade de conhecer os limites de segurança que sua moto pode lhe oferecer em situações de emergência.
INFORMAÇÕES:
WhatsSapp: 9 7590 2040, Fone: 11-43652008, Facebook amaral.instrutor, e-mail: amaralmoto@globo.com

sábado, 13 de março de 2010

Caramba!!! Êta Curva Difícil!!


Saudações, amigos, alunos e apaixonados por motos.

Lá, no começo desse Blog, no post "REBOLAR EM CIMA DA MOTO...QUE PAPO ESTRANHO É ESTE?" tentei explicar qual é a posição do piloto, em cima da moto, para neutralizar aquela força que empurra a moto para o lado de fora da curva, dando a impressão de que a moto não faz curva. Esta senssação é causada pela força centrífuga ( fuga do centro). Boa parte desta senssação é pelo "medo" de que a moto não inclina suficiente para contornar curvas. 
Nas motos de estilo Custon, este medo é maior ainda. "...é muito estranho, não consegui fazer a curva...a moto foi abrindo...entrei na pista contrária...deu um medão danado e acabei caindo no meio do mato...", comentou um amigo, do qual tem uma Drag Star 650, estilo custon da Yamaha.
Nos cursos de pilotagem defensiva, antes de iniciar as aulas práticas, mostro que as motos que estão ali na pista,  possuem dois limites de inclinação:

1- Limite Físico
2- Limite de Segurança 

O Limite Físico está limitado nas padaleiras da moto (estribo). Motos de menor porte, como as Honda da família CG, estas pedaleiras são fixas, das quais não se retraem quando encostam no chão em curvas mais inclinadas. Esta situação torna a moto muito perigosa, pois pode jogar o piloto para fora da moto como um "estilingue". Mas, na maioria das motos,  estes estribos são retráteis. Assim,  se precisar fazer uma curva mais inclinada, o pedal de apoio encosta no chão e se retrae, protegendo o piloto de uma "estilingada". Por isso, por favor senhores e senhoras pilotos: deixem seus pés em cima das pedaleiras, ou sobre os comandos do freio e do câmbio. Nunca com os pés inclinados para o chão, pois o que deve limitar as curvas são as pedaleiras e não os dedões dos pés! 

O Limite de Segurança está nos limites das bordas dos pneus. Àquela parte do pneu onde exitem os "cabelinhos" de borracha pendurados. "Borda de ataque" ou "ombro do pneu" pode ser chamados este cantinho, no limite da borracha.
Nas fotos em destaque, mostro as duas situações: inclino até chegar nos limites de segurança e físico. Nas motos custons, os limites físicos ( digo os limites, físicos em plural, pois algumas custons têm "mata-cachorros" das quais podem encostar primeiro do que as pedaleiras no chão) chegam primeiro do que o limite de segurança. Geralmente os pneus das custons são excelentes, com perfis abaloados e largos. Têm muito limite para inclinar. Porém, nosso "medo" nos faz com que não acreditemos que as custons fazem sim, curvas. Dá um susto danado, porque quando escutamos e sentimos a pedaleira no chão, ou freamos ( e frear nas curvas é queda na certa), ou deixamos a moto em pé ( e deixar a moto em pé, de certo,  ela não fará a curva).
Nas motos streets os limites físicos estão no meio termo e, nas motos Nakeds e esportivas,  o limite físico fica bem mais alto, dando muita emoção nas curvas.
Amigos, as pedaleiras encostanto no chão são um aviso de que o perigo está próximo. Mas é preciso entender, e conhecer, sua máquina para aproveitar os limites de segurança que nossa companheira, a moto, nos dá.  Desta forma, poderemos aproveitar muito bem a vida em cima da moto.


A ciclística de uma moto varia muito. Há motos mais fáceis e mais difíceis de fazer curvas. Porém, tenham certeza: MOTO FOI FEITA PARA INCLINAR.


Um forte abraço a todos.

domingo, 7 de março de 2010

Impressões - 14.000 KM Com a Comet 250 cc EFI

Amigos Internautas e apaixionados por motos. 
Antes de falar sobre esta moto, quero que vocês acessem o BLOG DO YUSSEF.  Este homem fala de segurança de pilotagem de uma forma direta e simples, com muitas ilustrações que falam tudo.
Bem. Depois de alguns sustos com a Honda, pois com uma CBR 1000 F ano 91 fui assaltado em 2001, e com uma CG Titan três fulgas de bandidos, e com uma Tornardo 250 cc pilotando com muita atenção nos semáforos, resolvi comprar uma Comet 250 Naked com injeção eletrônica.
Ainda neste Blog escrevi minhas impressões com uma Comet emprestada da concessionária da qual presto serviço. Zero Km tudo é muito bom. Agora com 14000 Km tenho algo a falar.
A moto está com quase 14 mil km. Com pneu traseiro de 150 mm ( Pirelli MT 75) considero com borracha muito dura. A suspensão traseira deixei mais dura, em sua regulagem de tensão de mola, pois em curvas a mais de 138 km/h a moto perde muita estabilidade, "jogando" o guidom, mais ou menos um "shimmy". Pensei em instalar um amortecedor de guidom, mas achei desnecessário depois que calibrei os pneus com duas libras a mais no traseiro e uma libra a mais no dianteiro. Caramba! a moto ficou mais dura e mais estável. Uma verdadeira moto esportiva. 
Nas versões atuais, a Kasinski instalou pneus mais finos e com borracha mais macia ( Sport Demon,130mm no traseiro). A moto ficou mais ágil e mais macia. Porém, não diminuiu o jogo no guidom em curvas acima de 138 km/h.  
Minha esposa não reclama da garupa ( acho que ela me ama muito). Mas andei no garupa desta moto com meu assistente dos cursos de pilotagem e, com uma bunda sem tanta carne como é a minha, quis logo sair daquele banco traseiro. Eu não quero ser garupa desta moto. Fica lá em cima, vendo tudo. Nos corredores que piloto todos os dias de manhã na Av. dos Bandeirantes, dá um medão danado! . Deus me livre! Nem com Valentino Rossi eu ando na garupa.
O motor de dois cilindros "twin" gera quase 31 cv. Muito bom para uma 250cc. Mas o torque poderia ser melhorado. 
Nas viagens é um prazer. Nas subidas de serra não pede arrego, acelera em 5ª marcha, sem necessidade de redução, e isto com garupa!
Uma coisa que meus mecânicos não conseguiram resolver é uma incômoda falha da injeção eletrônica. Toda vez que reduzo de 2ª para a 1ª marcha, para retomar velocidade, o motor falha. Mas acho que é só comigo, pois meus clientes que compraram esta moto, na mesma versão, não acontece esta maldita falha. Mesmo usando gasolina Podiun ou semelhente, meu motor falha.  Vamos ver se nas próximas revisões isto deixa de existir. 
O revestimento do banco do garupa precisa melhorar, porque, depois de tomar muitos banhos de chuva ( desde que comprei esta moto a pobrezinha só tomou banho de chuva), a água acumulou e penetrou no acolchoamento interno. 
Os espelhos retrovisores são uma vergonha! Não são convexos e são muito feios. Estarei trocando-os assim que sobrar um dinheirinho. O chassi dificulta um pouco em fazer curvas mais lentas. Mas é uma questão  de costume. O importante é que não tira a segurança.
Em suma, esta moto vale a pena investir. Não é visada ( pelo menos por enquanto ) No meu perfil, 46 anos e morando no ABC paulista, pilotando todos os dias, meu seguro custou 1.550,00 reais no ano.
É preciso tomar muito cuidado ao escolher a concessionária para as revisões e troca de peças. 
Muitos proprietários da Kasinski estão preocupados com o pós venda. Tenho um exemplo de um cliente, com uma Comet GTR ano 2009, onde teve um vazamento de óleo da bengala da suspensão diantera. A Kasinski lhe deu a garantia, mas ainda não deu a bengala. O mais interessante é que esta peça já está disponível, porém a logística da Kasinski está falhando feio.
Um outro cliente, com um problema na pintura do tanque, a Kasinski deu a garantia e, em uma semana o tanque já estava disponível.
Parece-me que são problemas normais, que requerem muita atenção dos concessionários da Kasinski. Espero, como consultor de uma concessionária, que esta nova empresa da qual comprou a empresa Kasinski, a saber CR-ZONGCHENG, tenha a mesma consideração que tinha o "velho" Kasinski tinha a suas concessionárias. Só assim, com a asistência direta aos clientes, a Comet, como os novos modelos a serem lançados pela Zongcheng, serão bem vistos pelos consumidores e serão um pesadelo para a concorrência.